Blasés

sábado, 8 de outubro de 2011
É preciso correr
Sem sair do lugar
Para manter o equilíbrio
Desse nosso vício.

Repita o mantra,
Seja a navalha,
Nada é de graça,
Diga o meu preço!

Mas, devagar
Com o desejo
De mudar de plano.
Insano, estranho
Tanto medo
É porque
Esse vício
Não pode ficar pra depois

É preciso esconder
Qualquer triunfo futuro
Para manter nosso brio
E ter o nosso infinito

Ascenda o fogo
Brinque com os gostos
Seja nudez
E espere minha vez!

Mas acelere
Pra nos manter
No mesmo sítio (vício, vício)
Tanto medo
Tanto "porque"
E tanta crença
Só pode se chamar amor.

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