Blasés

terça-feira, 20 de março de 2012

O sangue fresco
Denota a derrota
Que vira vitória.
Respira o ar novo
Do corte na carne
Por puro disfarce
As pontes que caem
Constroem novas pontes.

É tão vicioso
O ciclo imperfeito
Que o cheiro do sangue
Propaga por horas
E portas se fecham,
Janelas se abrem
O fim dos disfarces
É o fim dos combates.

Quando o desespero é outro
O medo é errar de novo
A alegria vem ao sorrir
Enquanto o sangue fresco seca.
Alegria é isso aí,
A alegria é sorrir

Quando o desespero é novo
O medo é machucar o outro
A teimosia vem ao fingir
Que o sangue fresco secou
Teimosia é isso aí...
E alegria é sorrir.

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