domingo, 1 de abril de 2012

Logo, a solidão cede o lugar
À um sentimento vulgar
Ela fecha os olhos,
Morde os lábios,
A hora vai chegar...
E é tão voraz quanto
versos rabiscados, mais cedo, no espelho
Com aquele batom comprado na
Liquidação com o dinheiro que roubou dos pais
Ela sente medo,
Mas não vai voltar atrás
"Vai ser diferente, Vai ser diferente"
São uns beijos, uns tapas,
Apertos...
Isso é vida real
Já não vê
Mais os traços
Da velha inocência
São uns gemidos, sussurros,
algemas...
É tão visceral
É prazer, é desejo
É desejo, é prazer...
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