quarta-feira, 26 de novembro de 2008
19:53 |
Postado por
André Dias |
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Uma bela música à meia noite… e os sentimentos transbordam… é incrível a relação que as pessoas tem com a música.
Mantendo a singularidade autobiográfica dos meus posts, vou fazer uma análise “rasteira” das relações e impressões que nós humanos temos com a musica e a musicalidade.
Primeiro vamos à semântica dessas duas palavras:
- MÚSICA - do Lat. musica Gr. mousiké, das Musas, das belas-artes, especialmente dos sons
s. f., arte e ciência de combinar harmoniosamente os sons;qualquer composição musical;execução de uma peça musical;olfa;orquestra;filarmónica;qualquer conjunto de sons agradáveis;
fig., suavidade;doçura;fam., choro;lamúria;
pop., arte de seduzir alguém pela conversa;conversa enfadonha;treta;lábia.
-MUSICALIDADE - s. f., qualidade do que é musical;aptidão musical;diz-se do ritmo e da harmoniosa cadência da linguagem.
Pois bem, essa combinação harmoniosa de sons é capaz de despertar os mais variados sentimentos (todos sabem), a depender do momento em que se vive. Mas ao contrário do que disse no post anterior( “que é dificil simular a felicidade e é fácil escrever sobre tristeza), com a musica não dá para enganar os seus sentimentos. Seja qual for o seu estado de espírito, quando essa “suavidade” imerge no seu aparelho auditivo, seus sentimentos se atenuam.(é claro que eu não estou falando daquele arrocha que você ouve no boteco (não o das minha filosofias!) de sua rua). Particularmente, a musica influencia direta e absurdamente no meu humor e vice-versa. Ouvindo “Lover you should have become over” de Jeff Buckley é quase impossível, pra mim, não sentir a emoção da canção, não perder o ar quando o sujeito berra algo como “Às vezes um homem deve esperar pra descobrir que, realmente, não tem ninguém”. Essa “combinação artístico, cientifíca e harmoniosa” me faz lembrar do amor e do quanto esse maldito/bendito sentimento é importante pra nós humanos.
Já na parte da musicalidade, os sentimentos transbordam pelos dedos e se transformam em combinações harmoniosas de sons…. A percepção (aquela da escola Gestalt da psicologia, na qual há uma preocupação com a influencia do meio sobre o homem), da musica é incrivelmente mais intensa do que para as pessoas que não conhecem a teoria musical em si, pois é posssível enxergar, mais ou menos, o que o artista tenta transmitir no seu “texto melódico”. Quando Jimi Hendrix dispara frases sonoras com sua guitarra em “Have you ever been (To eletric ladyland)” , é quase palpável a intenção do “mestre” de transportar o ouvinte pra outras dimensões.
É um exercício interessante pra mim estabelecer limites entre o ouvinte leigo e o ouvinte que é musico. Porque, às vezes eu assimilo a mensagem do artista de forma errada e a musica perde o “feeling”. Isso acontece muitas vezes quando eu invento de tocar determinada musica que de certa forma mexeu com minhas sensações, mas a intenção dessa “filosofada” de botequim era (essas não são verdades absolutas, apenas as minhas)… era oque mesmo? Me perdi entre os milhares de acordes e sensações nascidas/renascidas das canções que eu estou ouvindo.
Mantendo a singularidade autobiográfica dos meus posts, vou fazer uma análise “rasteira” das relações e impressões que nós humanos temos com a musica e a musicalidade.
Primeiro vamos à semântica dessas duas palavras:
- MÚSICA - do Lat. musica Gr. mousiké, das Musas, das belas-artes, especialmente dos sons
s. f., arte e ciência de combinar harmoniosamente os sons;qualquer composição musical;execução de uma peça musical;olfa;orquestra;filarmónica;qualquer conjunto de sons agradáveis;
fig., suavidade;doçura;fam., choro;lamúria;
pop., arte de seduzir alguém pela conversa;conversa enfadonha;treta;lábia.
-MUSICALIDADE - s. f., qualidade do que é musical;aptidão musical;diz-se do ritmo e da harmoniosa cadência da linguagem.
Pois bem, essa combinação harmoniosa de sons é capaz de despertar os mais variados sentimentos (todos sabem), a depender do momento em que se vive. Mas ao contrário do que disse no post anterior( “que é dificil simular a felicidade e é fácil escrever sobre tristeza), com a musica não dá para enganar os seus sentimentos. Seja qual for o seu estado de espírito, quando essa “suavidade” imerge no seu aparelho auditivo, seus sentimentos se atenuam.(é claro que eu não estou falando daquele arrocha que você ouve no boteco (não o das minha filosofias!) de sua rua). Particularmente, a musica influencia direta e absurdamente no meu humor e vice-versa. Ouvindo “Lover you should have become over” de Jeff Buckley é quase impossível, pra mim, não sentir a emoção da canção, não perder o ar quando o sujeito berra algo como “Às vezes um homem deve esperar pra descobrir que, realmente, não tem ninguém”. Essa “combinação artístico, cientifíca e harmoniosa” me faz lembrar do amor e do quanto esse maldito/bendito sentimento é importante pra nós humanos.
Já na parte da musicalidade, os sentimentos transbordam pelos dedos e se transformam em combinações harmoniosas de sons…. A percepção (aquela da escola Gestalt da psicologia, na qual há uma preocupação com a influencia do meio sobre o homem), da musica é incrivelmente mais intensa do que para as pessoas que não conhecem a teoria musical em si, pois é posssível enxergar, mais ou menos, o que o artista tenta transmitir no seu “texto melódico”. Quando Jimi Hendrix dispara frases sonoras com sua guitarra em “Have you ever been (To eletric ladyland)” , é quase palpável a intenção do “mestre” de transportar o ouvinte pra outras dimensões.
É um exercício interessante pra mim estabelecer limites entre o ouvinte leigo e o ouvinte que é musico. Porque, às vezes eu assimilo a mensagem do artista de forma errada e a musica perde o “feeling”. Isso acontece muitas vezes quando eu invento de tocar determinada musica que de certa forma mexeu com minhas sensações, mas a intenção dessa “filosofada” de botequim era (essas não são verdades absolutas, apenas as minhas)… era oque mesmo? Me perdi entre os milhares de acordes e sensações nascidas/renascidas das canções que eu estou ouvindo.
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2 comentários:
E que exercício interessante . . .
“o ouvinte leigo e o ouvinte musico” .
Na verdade grande parte das nossas ópticas referente as coisas realizadas por alguns artistas são de forma errônea, isso faz parte da filosofia “humanal” (botequim) - precipitações das nossas analises . . . mas é isso meu irmão, grandes são aqueles que despertam as sensações devidas nos momentos precisos em outros seres . . . posso dizer, que esses são feitos alquimistas das expressões e sentimentos ocultos do ser.
És um grande POETA ! ! !
Admirações da minha parte . . .
Aêêêê!!
Depois de meses sem postar, um grande texto!!Beijos e não some, não!
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